No Verão ou após uma longa exposição solar, é comum surgirem manchas no rosto. Aí surge a dúvida: será que é melasma? No Brasil, um país tropical onde o calor é constante, este problema é frequente, especialmente para mulheres. Inclsives, várias famosas já relataram que possui melasma, como: Isis Valverde, Kelly Key e Mariana Goldfarb, por exemplo. Neste post, vamos falar sobre algumas questões que aparecem quando o assunto é melasma. Vamos esclarecer tudo para você. Veja todos os detalhes:
Banho quente causa melasma.
Mito. Não, banho quente não causa melasma, mas ele pode agravar o quadro para quem já possui. Melasma é frequentemente desencadeado por alterações hormonais, como gravidez ou uso de contraceptivos orais e a exposição ao sol também pode piorar o melasma.
No entanto, é importante notar que a água quente pode ressecar a pele, o que pode torná-la mais suscetível a danos do sol. Portanto, embora o banho quente não cause melasma, é sempre uma boa ideia cuidar bem da sua pele e protegê-la do sol.
Tomar sol cobrindo o rosto evita o escurecimento do melasma.
Mito. Caso você já possua melasma, a exposição solar intensa pode agravar a suas manchas mesmo com o rosto protegido. Ao tomar sol por muito tempo, como ao bronzear, nosso corpo ativa todas as células de melanina. No lugar do melasma, essas células têm função mais intensa e desregulada. Elas podem escurecer mais ainda, mesmo com o rosto coberto. Além disso, até o mormaço e o calor podem aumentar a irritação na pele.
É importante lembrar que a proteção solar completa é a melhor maneira de prevenir o melasma. Isso inclui usar um chapéu de abas largas e protetor solar com alto fator de proteção solar (FPS), além de procurar sombra sempre que possível. Ter sempre por perto uma Bruma Dermatológica para essa condição, vai aliviar bastante os sintomas.
Anticoncepcional pode desencadear melasma.
Verdadeiro. Anticoncepcionais podem desencadear melasma devido às alterações hormonais que eles causam no corpo. No entanto, é importante notar que nem todas as pessoas que tomam anticoncepcionais desenvolverão melasma e outros fatores, como genética e exposição ao sol, também desempenham um papel.
Hidroquinona pode causar efeito rebote.
Verdadeiro. A hidroquinona é um agente clareador da pele que pode causar o efeito rebote, especialmente se usada por longos períodos de tempo ou em concentrações altas. O efeito rebote é caracterizado pelo escurecimento da pele após a interrupção do uso do produto. É importante usar a hidroquinona sob supervisão médica para evitar esses efeitos adversos.
Tratamentos agressivos podem piorar as manchas do melasma.
Verdadeiro. Tratamentos agressivos podem piorar as manchas do melasma. Quando tratado de forma inadequada ou com métodos agressivos, como peelings químicos profundos ou laser ablativo, o melasma pode ser agravado e as manchas podem se tornar mais intensas.Essa resposta também é vista como efeito rebote. A mancha responde à inflamação no local, ficando mais escura.
Secador de cabelo piora o melasma.
Parcialmente Verdade. O secador de cabelo não interfere diretamente no tratamento do melasma. No entanto, é importante lembrar que o calor pode piorar a condição do melasma. Isso ocorre porque o calor pode estimular os melanócitos, as células que produzem pigmento na pele, a produzirem mais pigmento.
Portanto, se você estiver usando o secador de cabelo muito perto da sua pele, isso poderia potencialmente aumentar a produção de pigmento e piorar o melasma. Mas, em geral, o uso normal do secador de cabelo não deve atrapalhar seu tratamento de melasma. O ideal é não direcionar o jato quente para a região do rosto.
Estresse pode desencadear melasma.
Verdade, o estresse pode contribuir para o desenvolvimento do melasma. Isso acontece porque o estresse aumenta a produção de hormônios como o cortisol. O cortisol, por sua vez, estimula a produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele. Quando há excesso de melanina em certas áreas da pele, podem aparecer manchas escuras, conhecidas como melasma.
Além disso, os radicais livres também estão envolvidos nesse processo. Os radicais livres são moléculas instáveis que podem danificar as células da pele. Eles são produzidos pelo corpo durante situações de estresse e podem acelerar o envelhecimento da pele e a formação de manchas escuras.
Portanto, é importante gerenciar o estresse e proteger a pele dos radicais livres para prevenir o melasma. Isso pode ser feito através de uma alimentação saudável, rica em antioxidantes, prática regular de exercícios físicos e uso de protetor solar.
Melasma é um problema apenas feminino.
Falso. Embora o melasma seja mais comum em pessoas que se identificam como mulheres, isso não significa que seja um problema exclusivo delas. Pessoas de todos os gêneros podem desenvolver melasma. Fatores como exposição ao sol, alterações hormonais e certos medicamentos podem contribuir para o desenvolvimento do melasma. Portanto, é importante que todos cuidem da pele e consultem um dermatologista se notarem quaisquer alterações na cor da pele.
A pele negra tem mais melasma.
Mito. Apesar do melasma ser muito comum em pessoas de pele negra, ele também está bastante presente em pessoas miscigenadas de forma geral, abrangendo os fototipos 3, 4 e 5. Pessoas com a pele muito escura – fototipo 6 – não costumam sofrer com o melasma. Isso acontece devido à melanina, o pigmento que colore a pele. Ela tem um papel grande no desenvolvimento do melasma e, pessoas com pele miscigenada, podem ter oscilações e tendência à produção desordenada deste pigmento. Isso pode torná-las mais propensas a essa condição.
Outros fatores, como exposição ao sol e alterações hormonais, também podem contribuir para o desenvolvimento do melasma. Portanto, é importante proteger a pele do sol e procurar aconselhamento médico se notar quaisquer alterações na sua pele.
Melasma tem cura.
Mito. O melasma não tem uma cura definitiva. No entanto, isso não significa que não existem tratamentos eficazes disponíveis que podem ajudar a clarear as manchas escuras. Entres eles, o principal é o gerenciamento das manchas com cremes tópicos, consumir vitaminas e antioxidantes, e controlar os gatilhos que desencadeiam e pioram o quadro.
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